quinta-feira, 9 de junho de 2011

Na Ideia, sexta-feira à tarde

De Março a Junho, há semanas de verdadeira romaria (pelas escolas e bibliotecas).



A semana passada estive na Ideia, uma escola aqui vizinha, a convite dos alunos da prof.ª Sara que me desafiaram a animar a tarde de histórias de sexta-feira.

Normalmente são os alunos que preparam a sessão: escolhem uma história e decidem como contá-la: se através de um teatro, se usando adereços ou fazendo um jogo.

De vez em quando há convidados (os pais, uma avó, um autor)... mas se não os houvesse, haveria sempre sessão (e foi bom sentir isso): os meninos da Prof.ª Sara têm experiência no assunto e aprenderam a contar histórias uns aos outros, juntando-se nesta espécie de ritual quando a semana se aproxima do fim e os problemas de matemática apetecem menos...

Como sempre (ou, pelo menos, sempre que o transporte o permite), levei a minha caixa vermelha, com alguns livros preferidos.
Fomos lá para fora (a sala de aula tem uma porta que dá diretamente para o recreio, uma espécie de grande terraço) e não foi preciso mandar sentar ninguém. Nem sentar, nem calar, nem sossegar. Não foi preciso dizer nada. Todos sabíamos porque estávamos ali (e sentir isso também foi muito bom).

Primeiro descobrimos os livros que iam que saindo da caixa. Depois, cada um escolheu uma posição confortável para ouvir uma história. Estivemos a ler um texto que ainda não é um livro. Um texto grande com capítulos. Foi uma verdadeira empreitada, mas que se saiba ninguém adormeceu... pelo menos assim profundamente.



Agora — mais ao menos ao mesmo tempo que o Bernardo—, os meninos da Ideia vão ilustrar o texto-que-ainda-não-é-livro. Vamos ver no que dá...

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